miércoles, 10 de febrero de 2010

O NOSO PANTEÓN CÉLTIGO-GALAICO


Os povos Celtas, ainda hoje, são povos que têm um fundo sentimento da religião, para quem as coisas naturais e sobrenaturais se misturam muito fácil.
Galiza, o povo galego, fica hoje como testemunha dista profunda religiosidade dos Celtas , como também outros povos céltigos Eire -Irlanda- e Breizh -Bretanha- , das que também poder dizer ca religião dirigir toda a inteira vida das pessoas .
Do tempo das origens comuns dos Celtas na Europa central, todos os diferentes povos Celtas guardar os deuses e deusas antigos e comuns , termos o mesmo panteom.
Ainda hoje achar-se na tradição e na toponímia dos sete países Celtas, Eire, Galiza, Breizh, Kernow, Cymru, Mannin e Alba , nomes com referências aos deuses comuns : Briga, Lugo, Baade, Bel, Lir, .... que testemunham dos devanceiros comuns , dos Celtas.

As diferentes tribos dos povos Celtas tinham cada um o seus principais deuses.
Na Corunha ( Brigantia ) a deusa Celta Briga, a deusa da fertilidade, ....

Em Lugo e no Norte-leste de Lugo na tribo dos Lugantes ( hoje conservado sobor o nome latinizado dos Lugones ), o deus Celta Lugo, o deus da colheita, ....

Na ria de Lires, ala perto do Promontorium Celticum, no Fisterra, onde se olha muito bem , ao solpor, deitar-se o Sol no Atlântico, o deus Lir, o deus da mar, ...

O deus Bel, em Ponte Vedra , e em Redondela cos Maios e as Penlas; Belante, Belmil, ...são vilas galegas que ainda hoje testemunham com o seu nome goidelico celta, do deus da Luz, que faz medrar a semente ....

O deus Cerne , o deus das fragas, dos animais e dos mortos , na zona de Cervantes, dos Ancares, ...
Baade, a deusa da guerra, em muitos eidos da Galiza, Baa, Babe, Bade, ....

A deusa-nai Cal-leach , que dou origem ao nome Galegos, da que ha muitas vilas com esse nome na Galiza , ...

e muitos outros, ... tudo testemunha da funda religiosidade dos celtas e da religião druida da Galiza.

Como veremos mais adiante o nome - Lugo - ha em relação co nome latino - Lucus - so a semelhança das palavras e da fonética mas não a origem.
A justificação pode ser inferida da maneira de nomear os eidos na Galiza como Braca Augusta ( Braga ) , Asturica Augusta ( Astorga ) , ... onde o nome Augustus e ajuntado a um nome local, Céltigo; dos nomes das tribos e eidos da zona, Lugones, os adoradores do deus céltigo Lugo, moravam na zona e este nome aparece em uma tessera de hospitalidade na zona do Caurel ... ; da maneira romana de usar o nome dos deuses dos povos para nomea-los; e da regra do troco fonético da -g- galega ou galaica pela -c- latina, fenómeno bem documentado como Braca ( Latim ), Braga ( Galaico ) ; Calaic-ia ( Latim, forma latinizada duma palavra céltiga galaica ) Galeach ( -Galeg- , do Galaico) ; Celticus ( Latim ), Celtigos ( Galego ) ; Gallecus ( forma latinizada duma palavra céltiga galaica ) , Galego ( no Galego ) ; Calleacia ( Latim, forma latinizada duma palavra céltiga galaica ) , Galiza ( Galego ), ...e como toda a tradição fonética galega testemunha.

Vilas co nome Galegos, em testemunha do culto a deusa-nai dos galegos Cal-leach -galeg- , se acham em toda Galiza : Galegos perto de Ordes, ao sul-leste ; Galegos perto de Chantada ; Galegos perto de Lalim, ao Norte ; Galegos perto de Meira , ao Norte-leste ; Galegos perto de Becerrea , ao Norte-leste; Galegos perto de Baralha, ao Oeste; ...outros evoluidos como Galez, ...

Os deuses Celtas vinham em trindade, ou três nomes ou propriedades , fertilidade, curandeiro, ... endemais eram uma só pessoa. Testemunham na Galiza da trindade Celta muitos eidos : o monte Sacro Trega - os três bons deuses -. Cortegada - os picos dos três bons deuses - . Trevinca , - os três deuses brancos - . , ... Na defesa desta ideia céltiga da trindade, próprio da Galiza céltiga, ao galego do IV século Prisciliano, costeou-lhe a sua vida. Prisciliano o primeiro mártir galego.

Trega é evoluído de -tre-gad- , os três bons deuses, onde em goidelico Celta -GA- é -bom- , e -DA- é -deus- .

Cortegada evoluído de -cor-tre-ga-da- , os picos dos três bons deuses; onde o goidelico -COR- é pico, cabo e -TRE = TE ( evoluído ) - o numero três , como hoje na ilha de Cortegada ala na Ria de Arousa, , ontem achegada a terra pelo Carril, e que tem três ilhas, hoje quatro à maré cheia.
O cabo Ortegal , também é evoluído de -cOR-TrE-GA-da-aL- , onde se acham os três picos do bom-deus, não tem que ver ca visão oficial de - ortigas - . O cabo Ortegal tem três cregues, três pedras na mar, três picaços. Falando de Cortegada também ha uma vila com esse nome no Sul-Leste da Galiza, e de seguro em muitos mais eidos da Galiza , eu jamais fui ali e agora fico no Canada, mais convencido de que os nossos devanceiros Celtas fazer uma descrição perfeita da natureza, tem que haver na zona três picos, três montes, três petoutos, ou três alguma coisa ... que justifique do nome de origem celta goidélico.

O nome Riadarousa, como é a pronúncia galega, é um nome também de origem celta , -Ruad-ar-ois-a- que quer dizer -o senhor das corças-; lembrar também a ilha de Rua ...

Trevinca é evoluído de -tre-vinn-gad- os três deuses brancos, sem duvida em referência à picos com neve.

E nomes de deuses como os da gram deusa dos galegos , Briga :

Ardobriga , ( hoje Ferrol), - a gram deusa Briga -
Brigantia , ( hoje a Corunha ), - o eido dos druidas de Briga -
Artobriga , , - o urso de Briga -
Nametobriga , ( hoje Trives ), - o santuário de Briga -
Volobriga , ( hoje O Bolo ) , - o petouto de Briga -
Brigantes , - os druidas de Briga -
Lambriga , ( hoje Ponte Vedra ?? ), - a mão de Briga -
Brigantium , ( hoje Betanços ), - as lumieiras de Briga -
Turobriga , ( Compostela ??? ), - a torre ou pedrafita de Briga -
Calubriga , ( A Rua ??? ) , - a feitinha Briga - , ( vila dos Guigurros )
Adobriga ( no Norte da Galiza ) - a prosperidade de Briga -
Onde, no velho goidélico, a língua comum aos povos céltigos, ARD = gram ; ART = urso ; ANT- = oficiais do culto, druidas ; LAM = a mão ; TAM =TAIN ( -tium , latinizado ) = lume .
O termo Vol que se acha em Vol-o-briga, em na língua galaica do goidélico antigo, e não foi transmitida.
Se olhar o Gaélico moderno, que bem sabido é uma língua muito evoluída comparada co velho goidélico, pode dar-nos alguma ideia.
O termo Gaélico -mol- , ca pronuncia -vol-, quer dizer algo muito grande, e o termo - mol loch - ca pronuncia -volog- quer dizer uma pedra redonda muito grande, um petouto.
Este sentido convém muito bem quando se conhece a cultura e a religião druida dos celtas, na ca Natureza e sobornatural são misturados.
Na zona de O'Bolo haveria que buscar hoje por uma gram pedra redonda, um petouto, ou uma gram pedrafita, ali estaria o eido da antiga Volobriga.
O que confirmaria que Volobriga e bem o petouto de Briga. Do gaelico TUR (tuur) = torre , pilar ; o também pode ser de TUR ( tuor ) = seco, ermo .
Do gaelico CAOL ( caol , keil ) = fina, delgada, bonitinha ou também de CALL ( cal , caol ) = ferida , defeito, ou ainda fazer referencia a Caleg a deusa-nai no aspecto da fertilidade. Ad-o-briga , o termo -ad- quer dizer - sorte, prosperiade - ., ainda que tambem -ad- é um prefixo de -muita intensidade-, como poderia ser - a muito Briga-
. Tudo isso para dizer que as tribos Celtas, ou os eidos onde ficar, eram muitas vezes conhecidos, os seus nomes, pelos nomes ou as características dos seus deuses e deusas céltigas aqueles adoravam.
E esta também era a pratica dos romanos, em toda Europa, de nomear os povos, a Treba, pelo nomes dos deuses que a tribo adorava.

Tirado do livro de Fuco Soeler

viernes, 29 de enero de 2010

Escomenzamos unha nova etapa no celtismo galaico

Non partimos necesariamente de cero. Hai moito andado. Despóis de 30 anos onde unha nova xeneración encarregárase de ponher moitas cousas ó dia, atopámonos no 2010.

Xá non estamos naqueles tempos oscuros dos anos 40 , ou se queredes no 76, cando ELES deixárannos por fin; e nós apenas non sabíamos por onde tirar, porque necesariamente daquela SÍ habia que partir de cero.

A ruta é longa i é necesaria percorrela, como esta enmeigante estrada da illa de Harris, nas Hébridas; illa que eu , precisamente eu, tinha e tenho moitas ganhas de voltar, polas sensacións que alí descubrira, e pola forza que me dera para poder continuar sendo sensible nun nundo embrutecido.

Non somos poucos e despistados. Arestora somos cada vez máis, e sabemos o que queremos...

E o que é o millor: xa temos unha nova xeneración detrás, valiente, audaz, que anda pedindo paso!!

jueves, 28 de enero de 2010

HOMENAXEANDO A FUCO SOELER...

... O noso capitán!!!

Fuco Soeler deixáranos hai algún tempo para surcar de novo o seu océano e ir ficar en Mocton no Canadá, onde seguíu traballando a prol da sua terra galaica con toda a forza que adicara toda sua vida.

O seu Celtismo era claro e lóxico. A sua visión futurista e simbólica para algunhas persoas non foi entendibel , mais o seu pensamento nos fai non só pensar senón abrir nas nosas mentes outros arquivos diferentes os que non andamos acostumados para atopar esa ideia que Fuco daba a entender, e que para os que precisamente queremos entender e aprender , fora expresada.

Fuco emplea unha lingoaxe claro e sinxelo, que é o mesmo tempo simple e lóxico.

Fuco voltara a deixarnos, esta vez para sempre hai algúns anos, mais a sua obra quedará nos nosos corazóns e no noso entendimento.

Dende este blog dos Druídas, da LIGA CÉLTIGA GALAICA, queremos amosarvos todo iso, e nada millor que con a sua propia escrita.....Velahí vai unha mostra :


Galegos , filhos de Caleac , a deusa-nai dos Celtas

... os povos lembram, os povos têm memória ... a sua cultura .
Galiza, a terra dos Celtas

O nome da GALIZA , como os nomes Galés, Galia, Galiza, Galos, Galatia, Galates, Gaélico, Gaeles, Galego, Galaico ... têm todos a raiz Gal- que o povo romano usava para nomear a um povo indo-europeu da Europa central, os Celtas. Os Celtas tinham vários linguagens semelhantes e eram uma variação duma linguagem comum o velho goidelico : o Gaélico os gaélicos - irlandeses e escoceses - , o Galaico os galegos, o Galés os galeses, o Galo os galos, ...
Todos esses povos tinham a mesma religião druida, a mesma cultura céltiga . Os gregos cos conhecer os primeiros, adiante dos romanos, os nomear keltoi ( escondidos, longe, ... ), palavra que latinizada dou origem às palavras Celta e Céltigo. Da sua origem etimológica o nome de Galegos , cos galegos levam, quer dizer Celtas.

Nas primeiras referências aos primeiros moradores históricos da Galiza feitas pelos historiadores gregos já falar dos Celtas : Herodoto , em 425 a.C., nas suas Historias, livro 2, diz : 'Os Celtas ficam mais ala das Colunas de Hércules, perto dos Cinetos ( no Algarve de hoje, no sul de Portugal ) que moram ao mais Oeste de todos os povos da Europa' . Uma clara referência a Galiza alem do Douro, ao norte, ao Finisterre Céltigo.

Estrabo no século I a.C. , na sua Geogrefia, já fala na sua descrição da Galiza, das tribos KELTOI, dos Artabros, ... Hoje se acham na Galiza nomes da toponímia, eidos, rios, rias, montes, ... que ainda levam, quase na forma original do goidélico Galaico, os nomes céltigos que os devanceiros dos galegos de hoje deram-lhe. E seria possível , a partir diste milheiro de informação muito bem conservada nos nomes galegos da Galiza, reconstruir um pouco da língua Galaica, como os franceses fizeram co Galo.

Eidos na Galiza co nome Céltigos ha vários, ... - perto de Ortigueira, ao Norte de Arzua, ao Norte de Sarria , ... - , e são a forma latina que fica dos povos keltoi - celtigos - da Galiza do tempo de Herodoto.

Mas do que eu quero falar é da origem do nome -galegos- , da deusa-nai dos celtas goidélicos Cal-leach e do primeiro nome histórico Cal-leac-ia , da terra conhecida hoje pelo nome galego da GALIZA.

Em duas inscrições achadas em Sobreira, perto do Porto, aparece a versão latinizada do nome da deusa-nai, Calleac ( galeg ), como - Calaic-ia - . O que e uma confirmação do grande respeito que os celtas galegos tinham para a deusa-nai dos Celtas e a muita importância que esta deusa céltiga tem.

Hoje a mulher deusa , a trindade céltiga : Calec-a , Brig-a e Baad-e , respectivamente a deusa-nai, a deusa da fertilidade e a deusa da guerra, que como afirmam os druidas é uma só pessoa, ideia levada ao cristianismo pelo galego Priscilam, se acha lembrada na Galiza pelo culto importante, e sem igual noutro povo coa excepção da Irlanda e da Bretanha, no culto a Virgem. Não ha um cacho de terra galega que não lembre a deusa-nai baixo a forma da Virgem.

A testemunha da religião e dos deuses e deusas céltigas.

Os povos Celtas, ainda hoje, são povos que têm um fundo sentimento da religião, para quem as coisas naturais e sobrenaturais se misturam muito fácil. Galiza, o povo galego, fica hoje como testemunha dista profunda religiosidade dos Celtas , como também outros povos céltigos Eire -Irlanda- e Breizh -Bretanha- , das que também poder dizer ca religião dirigir toda a inteira vida das pessoas . Do tempo das origens comuns dos Celtas na Europa central, todos os diferentes povos Celtas guardar os deuses e deusas antigos e comuns , termos o mesmo panteom. Ainda hoje achar-se na tradição e na toponímia dos sete países Celtas, Eire, Galiza, Breizh, Kernow, Cymru, Mannin e Alba , nomes com referências aos deuses comuns : Briga, Lugo, Baade, Bel, Lir, .... que testemunham dos devanceiros comuns , dos Celtas.

As diferentes tribos dos povos Celtas tinham cada um o seus principais deuses.
Na Corunha ( Brigantia ) a deusa Celta Briga, a deusa da fertilidade, ....
Em Lugo e no Norte-leste de Lugo na tribo dos Lugantes ( hoje conservado sobor o nome latinizado dos Lugones ), o deus Celta Lugo, o deus da colheita, ....
Na ria de Lires, ala perto do Promontorium Celticum, no Fisterra, onde se olha muito bem , ao solpor, deitar-se o Sol no Atlântico, o deus Lir, o deus da mar, ...
O deus Bel, em Ponte Vedra , e em Redondela cos Maios e as Penlas; Belante, Belmil, ...são vilas galegas que ainda hoje testemunham com o seu nome goidelico celta, do deus da Luz, que faz medrar a semente ....

O deus Cerne , o deus das fragas, dos animais e dos mortos , na zona de Cervantes, dos Ancares, ...
Baade, a deusa da guerra, em muitos eidos da Galiza, Baa, Babe, Bade, ....
A deusa-nai Cal-leach , que dou origem ao nome Galegos, da que ha muitas vilas com esse nome na Galiza , ...

e muitos outros, ... tudo testemunha da funda religiosidade dos celtas e da religião druida da Galiza.

Como veremos mais adiante o nome - Lugo - ha em relação co nome latino - Lucus - so a semelhança das palavras e da fonética mas não a origem. A justificação pode ser inferida da maneira de nomear os eidos na Galiza como Braca Augusta ( Braga ) , Asturica Augusta ( Astorga ) , ... onde o nome Augustus e ajuntado a um nome local, Céltigo; dos nomes das tribos e eidos da zona, Lugones, os adoradores do deus céltigo Lugo, moravam na zona e este nome aparece em uma tessera de hospitalidade na zona do Caurel ... ; da maneira romana de usar o nome dos deuses dos povos para nomea-los; e da regra do troco fonético da -g- galega ou galaica pela -c- latina, fenómeno bem documentado como Braca ( Latim ), Braga ( Galaico ) ; Calaic-ia ( Latim, forma latinizada duma palavra céltiga galaica ) Galeach ( -Galeg- , do Galaico) ; Celticus ( Latim ), Celtigos ( Galego ) ; Gallecus ( forma latinizada duma palavra céltiga galaica ) , Galego ( no Galego ) ; Calleacia ( Latim, forma latinizada duma palavra céltiga galaica ) , Galiza ( Galego ), ...e como toda a tradição fonética galega testemunha.

Vilas co nome Galegos, em testemunha do culto a deusa-nai dos galegos Cal-leach -galeg- , se acham em toda Galiza : Galegos perto de Ordes, ao sul-leste ; Galegos perto de Chantada ; Galegos perto de Lalim, ao Norte ; Galegos perto de Meira , ao Norte-leste ; Galegos perto de Becerrea , ao Norte-leste; Galegos perto de Baralha, ao Oeste; ...outros evoluidos como Galez, ...

Os deuses Celtas vinham em trindade, ou três nomes ou propriedades , fertilidade, curandeiro, ... endemais eram uma só pessoa. Testemunham na Galiza da trindade Celta muitos eidos : o monte Sacro Trega - os três bons deuses -. Cortegada - os picos dos três bons deuses - . Trevinca , - os três deuses brancos - . , ... Na defesa desta ideia céltiga da trindade, próprio da Galiza céltiga, ao galego do IV século Prisciliano, costeou-lhe a sua vida. Prisciliano o primeiro mártir galego.

Trega é evoluído de -tre-gad- , os três bons deuses, onde em goidelico Celta -GA- é -bom- , e -DA- é -deus- .
Cortegada evoluído de -cor-tre-ga-da- , os picos dos três bons deuses; onde o goidelico -COR- é pico, cabo e -TRE = TE ( evoluído ) - o numero três , como hoje na ilha de Cortegada ala na Ria de Arousa, , ontem achegada a terra pelo Carril, e que tem três ilhas, hoje quatro à maré cheia.
O cabo Ortegal , também é evoluído de -cOR-TrE-GA-da-aL- , onde se acham os três picos do bom-deus, não tem que ver ca visão oficial de - ortigas - . O cabo Ortegal tem três cregues, três pedras na mar, três picaços. Falando de Cortegada também ha uma vila com esse nome no Sul-Leste da Galiza, e de seguro em muitos mais eidos da Galiza , eu jamais fui ali e agora fico no Canada, mais convencido de que os nossos devanceiros Celtas fazer uma descrição perfeita da natureza, tem que haver na zona três picos, três montes, três petoutos, ou três alguma coisa ... que justifique do nome de origem celta goidélico.
O nome Riadarousa, como é a pronúncia galega, é um nome também de origem celta , -Ruad-ar-ois-a- que quer dizer -o senhor das corças-; lembrar também a ilha de Rua ...
Trevinca é evoluído de -tre-vinn-gad- os três deuses brancos, sem duvida em referência à picos com neve.

E nomes de deuses como os da gram deusa dos galegos , Briga :
Ardobriga , ( hoje Ferrol), - a gram deusa Briga -
Brigantia , ( hoje a Corunha ), - o eido dos druidas de Briga -
Artobriga , , - o urso de Briga -
Nametobriga , ( hoje Trives ), - o santuário de Briga -
Volobriga , ( hoje O Bolo ) , - o petouto de Briga -
Brigantes , - os druidas de Briga -
Lambriga , ( hoje Ponte Vedra ?? ), - a mão de Briga -
Brigantium , ( hoje Betanços ), - as lumieiras de Briga -
Turobriga , ( Compostela ??? ), - a torre ou pedrafita de Briga -
Calubriga , ( A Rua ??? ) , - a feitinha Briga - , ( vila dos Guigurros )
Adobriga ( no Norte da Galiza ) - a prosperidade de Briga -
Onde, no velho goidélico, a língua comum aos povos céltigos, ARD = gram ; ART = urso ; ANT- = oficiais do culto, druidas ; LAM = a mão ; TAM =TAIN ( -tium , latinizado ) = lume . O termo Vol que se acha em Vol-o-briga, em na língua galaica do goidélico antigo, e não foi transmitida. Se olhar o Gaélico moderno, que bem sabido é uma língua muito evoluída comparada co velho goidélico, pode dar-nos alguma ideia. O termo Gaélico -mol- , ca pronuncia -vol-, quer dizer algo muito grande, e o termo - mol loch - ca pronuncia -volog- quer dizer uma pedra redonda muito grande, um petouto. Este sentido convém muito bem quando se conhece a cultura e a religião druida dos celtas, na ca Natureza e sobornatural são misturados. Na zona de O'Bolo haveria que buscar hoje por uma gram pedra redonda, um petouto, ou uma gram pedrafita, ali estaria o eido da antiga Volobriga. O que confirmaria que Volobriga e bem o petouto de Briga. Do gaelico TUR (tuur) = torre , pilar ; o também pode ser de TUR ( tuor ) = seco, ermo . Do gaelico CAOL ( caol , keil ) = fina, delgada, bonitinha ou também de CALL ( cal , caol ) = ferida , defeito, ou ainda fazer referencia a Caleg a deusa-nai no aspecto da fertilidade. Ad-o-briga , o termo -ad- quer dizer - sorte, prosperiade - ., ainda que tambem -ad- é um prefixo de -muita intensidade-, como poderia ser - a muito Briga- . .

Tudo isso para dizer que as tribos Celtas, ou os eidos onde ficar, eram muitas vezes conhecidos, os seus nomes, pelos nomes ou as características dos seus deuses e deusas céltigas aqueles adoravam. E esta também era a pratica dos romanos, em toda Europa, de nomear os povos, a Treba, pelo nomes dos deuses que a tribo adorava.

Os romanos dão-lhe aos Celtas o nome da deusa-nai.
Galiza só tinha clans céltigos. As tribos Celtas da Galiza se achavam desde Estaca de Vares ate mais ala do Douro , organizados em Trebas , à maneira céltiga. Os romanos que já ficavam na sua província da Hispania ( Espanha ), desde 197 a. C., do tempo da derrota dos cartagineses espanhóis, mais dum século mais tarde quando chegaram a Galiza, o fizeram pelo caminho mais fácil de entrada na Galiza, pelo Sul, o que é hoje Portugal.

A ocupação militar da Galiza pelos romanos não foi ate o ano 19 a C. ( a data que os historiadores galegos dam é mais tarde no 13 a. C. , o que se explica pela posição mais ocidental da Galiza ) depois do tempo no que já Caesar Augusto havia conquistado a derradeira parte da Hispania, a zona do norte de Espanha : os povos dos Astures, Cantabros e Vascones. Ainda que os primeiros contactos dos galegos cos romanos foram em 139 a. C , quando Decimo Junio Brutus travessa o Douro. A sua expedição não foi mais cuma anedota o Lima, o antigo céltigo Belion ( - o gram Bel - , na língua goidélica ), foi o limite mais o norte que chegaram. Só mais de um século mais tarde os romanos chegam a Galiza para quitar-lhe o seu ouro e metais ... todo pela gloria do império romano.

Numa pena perto do rio Minho, onde se deduz-se segundo os escritos do historiador galego do século IV Orosio que se achava o Castro do monte Medulo, o castro duma Treba importante dos celtas-galegos, esta escrito SIG ENATA PACATA - vencida e pacificada - aos arredores do 13 a. C. , ( cf. O historiador galego André Pena ) e faz referencia a batalha do monte Medulo na que por primeira vez os galegos, uma Treba céltiga, fazem faça a impressionante maquina de guerra romana. A derrota do monte Medulo não foi mais que o começo da penetração dos romanos em território galego, muito facilitado pela organização em Trebas dos celtas. Ainda assim levou-lhe anos, séculos, penetrar as terras galegas de difícil acesso , limitando-se só aos eidos ricos em minerais, muitos lares galegos jamais viram os pés dos militares romanos. Em realidade foi uma ocupação militar muito limitada.

A primeira tribo Celta que acharam as legiões romanas depois de atravessar o Douro , e que ficava na zona hoje do Porto, foi o povo dos adoradores da - deusa-nai- DANA , conhecida também pela -mulher-velha-a mulher dos farrapos- na tradução literal do nome goidélico Celta de -Cal-leach- , com pronúncia -gal-leg- , o que latinizarão dou como nome do povo os -Cal-laec-i- é dizer - o povo dos adoradores de Cal-leach- a deusa-nai dos Celtas, e que é a latinizarão duma verba celtiga. Em Sobreira, perto do Porto se acha a proba do nome galaico da deusa-nai, que na sua forma latinizarão é Calaic-ia .

O geógrafo Mela, de possível origem celta-galego, que recorreu toda Galiza de alem Douro ate Estaca de Vares e nos deixou os nomes céltigos das diferentes tribos que moravam no litoral da Galiza, Presamarcos ( em goidelico celta -o povo dos cavalos das branhas- , no Barbança ) , Artabros ( em goidelico celta - o povo dos ursos-, na zona de Malpica ) , Brigantes ( em goidelico celta - os druidas de Briga-, na zona da Corunha ), … Mela conta que numa ilha, quele nomeia SENA , mas que não diz onde fica, fala que nesta ilha moravam nove antas chamadas GALIZENAS e que pelo nome que dá-lhe deveriam ser druidas do culto a Caleg, a deusa-nai. Segundo Mela estas antas eram nove virgens que tinham poderes magicas, como todas as antas galegas, e eram capáveis de provocar tempestades, tinham poder para transformar em animais e naturalmente, o trabalho das antas, podiam predizer o porvir endemais de curar os enfermos. Os historiadores franceses gostam de colocar esta ilha na costa bretona, na hoje Enez Sun, que leva também o nome de ilha Sein. O nome de sen-a ( no goidelico sen = fala da velha mulher ) , parece confirmar, como tamem o radical GAL em Galizenas, quem qualquer caso, sejam os celtas galegos ou seus irmãos da Galia, Mela nos fala do culto a deusa-nai e dos poderes das druidas de Caleg.

Da costume romana de nomear aos povos pelo nome dos seus deuses, toda a Europa testemunha. O som da letra -c- é a interpretação da pronúncia pelos romanos , ca sua fonética de língua latina. No antigo goidélico galego, como ainda hoje nas modernas línguas Celtas goidélicas é um som forte que pela forca da pronúncia local é um -g- , sempre foi , como a tradição fonética galega testemunha, o que deu primeiro o nome Cal-leac-ia para os romanos, e mais tarde Gal-laec-ia , pela força da pronúncia para as terras povoadas pelas tribos celtas, ao norte do Douro.
<<>> (Julius Honorius).

Havia algumas tribos céltigas isoladas fora da Galiza, entre o Douro e o Mondego, ainda que estas estavam misturadas cuma povoação de sustratro ibero.

No gaélico irlandês e da Escoça de hoje é ainda - Cailleac- e -Cailleach - : - a velhinha - , - a mulher velha -, - a mulher dos farrapos-. O nome de Calleach ou o nome de Gallaecia que foi a forma romana, a latinizarão do nome celto-galaico da deusa-nai, o duplo -ll- não é, jamais foi o som do duplo -lh- senão duas letras - l - , separadas. A escrita dos romanos Gallaecia e gallaecus sempre foi para os galegos Galeça , vido Galiza na época soava , e galego. Como ainda hoje é e tem que continuar a sê-lo para todos os galegos, nomes que vêm da deusa-nai dos Celtas.

Os romanos já haver deparar cos Celtas tempo ha, séculos antes de vir a Galiza. A deusa-nai -Cal-leach- é uma deusa Céltiga, a mais importante, achar-se em todos os povos Celtas, faz parte da tradição comum. É uma deusa muito importante na mitologia céltiga, a mulher do deus Lugo, a nai do deus GADA que será o pai , - o velho pai- como o outro nome que tem , em goidelico celta, All-athair , quer dizer. O deus velho-pai , GA-DA , é - o bom deus - literalmente, como também no gaélico irlandês GAB-DA , e o DAD-D dos celtas britônicos quer dizer.

Num epígrafe galego se acham referencias a este nome : DOMOLUCOCADIACO que se descomponde : domo-luco-cad-iaco. Este é um nome dum castro galego na sua forma latinizada que faria referencia o mais provável a um deus, como o seu eido, a sua casa (domo ). O nome de gad-a como também o nome latinizado do deus Lugo, tão importante para os Celtas, aparecem não inscrição. Assim uma tradução no contexto dos celtas galegos seria :: este é o eido do bom deus Lugo, e faria referencia ao castro capital da Treba onde o deus morava.
Eles, os romanos, já haviam encontrado este nome, este nome comum dos povos céltigos, desta deusa importante dos Celtas , a deusa-nai, que havia-lhe servido também a nomear os povos Celtas, os Galli, os Galos, os Gaeles, os Galegos ... todos povos da deusa-nai, e aqui achar a origem da raiz latina -gal- para nomear aos Celtas.

Ao mais norte que os romanos chegarem na Europa, na zona hoje dos Carpatos, acharem uma tribo céltiga adoradores da deusa-nai, de Calleach. E derem-lhe o nome da deusa, ca sua pronúncia, chamaram-lhe - Caleg- ou -Kalix- ( ca pronuncia de -e- fechada ) e hoje esta vila ainda existe sobor o mesmo nome e que Ptolomeu já havia falado dela no século II d.C, e que é a vila mais antiga da Polonia. É a vila de KALISZ ca escrita de hoje e que dou nome a outra terra, espalhada nos Carpatos ainda que hoje leva o nome a zona que fica na Polonia, que leva o mesmo nome que Galiza , a Galicja polonesa. Ontem ficava numa zona mais grande dos Carpatos de onde os Celtas moravam e da que emigrarem, a povoação de hoje não é a mesma, só o velho nome fica.
Nomes da deusa-nai dos Celtas : Kalig , Calaic, Caleach, Caileach, ... Galeg , testemunham da origem comum dos povos céltigos da Europa.

Orosio fala no século IV, diz : uma virgem certa luz que deus quando quer dar a chuva aos homens, amossa ao príncipe da humanidade - que é o deus do monte- o gram deus- e este ao querer colhe-la, a sua suor faz a chuva, e como não a alcança, cos seus berros faz o trono, …
Decimo Junio Brutus , o general romano que venceu aos Cal-leac-i do Porto, aos galegos, e recebeu disso o sobrenome de Gal-laic-us , -galaico-, como a história nos conta. Os Celtas da Galiza viram a ser os -galaicos- para os romanos, e galeg-os entre eles mesmos, para o povo , de -galeg- que é a pronúncia -cal-leach- que tinham da deusa-nai. O termo -os- vêm do goidelico -oes- que quer dizer ,- gente de -, - filhos de -. Assim, GALEGOS, são os filhos da deusa-nai dos celtas goidélicos da Galiza.

Ha muitos eidos na Galiza que levam o nome de Galegos , são todos eidos onde o culto a deusa-nai, a Cal-leach, era prioritário.

O nome desta terra, a mais ocidental do continente europeio, da Estaca de Vares na Galiza do Norte ate ó Douro na Galiza meridional, - Galiza - , e o nome de - Galegos - que os galegos levam, lembram duas coisas : que os primeiros devanceiros históricos dos Galegos foram os Celtas e que do mesmo facto esta terra, Galiza, é a terra dos galegos, - dos filhos da deusa-nai dos celtas, Cal-leach- .
Fuco Soeler

domingo, 4 de noviembre de 2007

QUE FORON DOS NOSOS ACOUGOS MÁXICOS?

... Onde de seguro si pides, obtés as respostas que necesitas.
Onde espiritualmente nunca estás soio.

QUE FOI DA NOSA MANEIRA DE ENTENDER O UNIVERSO??


Ulo das fontes, dos mapas estelares inscritos nas rochas, como este que sinaliza a constelación de Casiopea ...
Esta inscultura fica no recinto espiritual das Parañoas, onde asemade temos a vella lenda que se repite da Deidade protexida por SETE forzas.
A deidade simbolizada pola NAI TERRA, ... SANTA ANA.
As sete forzas simbolizadas por sete guerreiros...
Temos ese simbolismo ate no escudo da nosa bandeira.
E nas Parañoas o temos en vivo , inscrito nas pedras.
AS PARAÑOAS. PARTE DO COMPLEXO ETNOGRAFICO E ARQUEOLOXICO DOS PENIDOS. SERRA DO XISTRAL- VALADOURO.
Para sentirse fachendosos!!!

viernes, 14 de septiembre de 2007

A LUME. OS FACHOS

Nótase en falta a lumieiras na nosa terra. A prohibición para prevér males maiores fixo que quedasen proscritas as lumes nocturas. Bágoa, porque a lume é unha das nosas razóns de ser, a luz que nos dá forza ás noites.
Non hai festa sen lume, acórdome do Lughnasad de Bretoña, a fraga da Auruxeira iluminada por fachos e luces. Acórdome das fogueiras ou pequenas lumes prendidas nas festas do Samhain, do Imbolc de Santa Candelaria, ou no mesmo Beltaine.
Lumes devotas para dar vida.

O PRINCIPIO


O alén. A vida. O destiño. Son moitas cousas, moitas cuestións que sempre estiveron ahí , que todos, absolutamente todos temos na mente, mais somente darémoslle a importancia debida canto esteamos perto do tránsito, da nosa morte.
Si, hoxe andamos demasiado atarefados nas cousas deste mundo falsamente moderno, entretidos con xoguetes, e xogando con inventos que o home puxo a nosa disposición para distraernos na vida e que o tempo pasara con máis velocidade.
O ser humán sempre o enviciaron con contos, o manexaron con contos, fixéron del algo falso.
Namentras as razóns da sua existencia -que sempre estiveron ahí- agardan tristes a que desperte.

DRUIDAS

Qué foi da nosa antiga espiritualidade que noutrora dábanos a forza?